quinta-feira, 15 de maio de 2008

O Bom Fumador - Parte 2

Complementando a crónica deixada aqui pelo meu companheiro de cama Kramer, quero também eu deixar a minha assinatura numa opinião séria e cuidada acerca deste assunto.
Atenção que neste momento a história conheceu novos factos.

Ao que parece o sr. Zé está muito muito arrependido do que fez, e por tal pediu desculpa. Mas pediu desculpa a quem? Aos Portugueses? Aos restantes empresários que seguiam na comitiva? Ao sr. Hugo? Ou terá sido ao Incrível Manuel Pinho por lhe ter fumado o último nite (em relação a isto: não sei se se deve escrever nite, night ou mesmo knight. Por tal, e à semelhança do Eng. Zé, peço desculpa..)

Para mim a cereja no topo do bolo é a justificação do Marechal Zé, que segundo o Público é: "Em declarações aos jornalistas, na venezuela, o primeiro-ministro diz que desconhecia que estava a violar a lei." Fantástico! Leis debatidas no parlamento, que ao que parece é onde a supracitada pessoa "trabalha", são-lhe totalmente alheias.

E a cereja no topo da cereja é o admitir de ser um reincidente nesta prática: "[...] mas no convencimento de que se podia fumar, porque assim sempre aconteceu nas outras viagens anteriores". Ah, se já fazia parece-me que, além de acto continuado, é um acto pré-Lei! Deste modo o Supremo Tribunal do Capachinho iliba o Cangalheiro Zé de qualquer crime que possa ser associado com esta sua atitude!

O melhor pedido de desculpas que eventualmente poderia ser dado pelo Carpinteiro Zé seria: "Ah porreiro pá, mas eu baixei-vos o IVA porreiro pá, portanto posso fumar onde bem entender e vocês porreiro pá não!". Mas assim mesmo...seco...pauuu! Tava a polémica arrumada.

PS: Irrita-me solenemente o "porreiro pá" que certas pessoas continuam a utilizar sem ter licença para tal. Eu hoje fui claramente uma delas. Desculpam?

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